O império universal romano-cristão
O cristianismo
Jesus nasceu por volta do ano cinco antes da nossa era.
É com 30 anos que Jesus inicia a sua vida pública e durante cerca de dois anos e meio, acompanhado pelos seus discípulos, percorreu cidades e aldeias anunciando a «boa-nova» de que aos olhos de Deus não há diferenças entre os homens, todos podem alcançar a vida eterna.
Ao contrário do judaísmo mensagem de Cristo era:
O cristianismo
Jesus nasceu por volta do ano cinco antes da nossa era.
É com 30 anos que Jesus inicia a sua vida pública e durante cerca de dois anos e meio, acompanhado pelos seus discípulos, percorreu cidades e aldeias anunciando a «boa-nova» de que aos olhos de Deus não há diferenças entre os homens, todos podem alcançar a vida eterna.
Ao contrário do judaísmo mensagem de Cristo era:
·
Universal porque não privilegia nenhum
povo.
· Revolucionária porque contrariava as profundas desigualdades do seu tempo e pregava a igualdade entre todos os homens.
O cristianismo difundiu-se rapidamente devido:
· Revolucionária porque contrariava as profundas desigualdades do seu tempo e pregava a igualdade entre todos os homens.
O cristianismo difundiu-se rapidamente devido:
·
À unidade política do império;
· Às excelentes vias de comunicação.
Os cristãos cedo começam a ser mal vistos na sociedade romana, porque:
· Não respeitavam os deuses tradicionais,
· Condenavam hábitos enraizados, como espetáculos de gladiadores
· Defendiam igualdade entre os seres humanos (incluindo entre senhores e os seus escravos).
· Olhados como perturbadores da paz social e da ordem do império.
Por estas razões, foram vítimas de perseguições,
· 64 d.C. por Nero,
· 95 por Domiciano
· 108-112 por Trajano
· 177 por Marco Aurélio
· 203 por Septimo Severo
· 249-251 por Décio*
· 258-260 por Valeriano*
· 270-275 por Aureliano
· 303-305 por Diocleciano *
Apesar das perseguições, o número de cristãos não parava de aumentar. O heroísmo dos mártires suscitava novas conversões
· Às excelentes vias de comunicação.
Os cristãos cedo começam a ser mal vistos na sociedade romana, porque:
· Não respeitavam os deuses tradicionais,
· Condenavam hábitos enraizados, como espetáculos de gladiadores
· Defendiam igualdade entre os seres humanos (incluindo entre senhores e os seus escravos).
· Olhados como perturbadores da paz social e da ordem do império.
Por estas razões, foram vítimas de perseguições,
· 64 d.C. por Nero,
· 95 por Domiciano
· 108-112 por Trajano
· 177 por Marco Aurélio
· 203 por Septimo Severo
· 249-251 por Décio*
· 258-260 por Valeriano*
· 270-275 por Aureliano
· 303-305 por Diocleciano *
Apesar das perseguições, o número de cristãos não parava de aumentar. O heroísmo dos mártires suscitava novas conversões
*
As mais violentas e sistemáticas, estenderam-se a todo o império.
evangélica, conseguindo novos adeptos em todas as camadas da sociedade romana.
Em 321 o imperador Constantino publica o Édito de Milão em que:
· garantia inteira liberdade de culto aos seguidores de Cristo
· ordena que lhes sejam devolvidos aos cristãos os bens anteriormente confiscados.
· Coloca cristãos nos mais altos cargos do império,
· Concede aos cristãos generosas ofertas
· Concede isenções fiscais aos cristãos,
· manda erguer templos cristãos imponentes, quer em Roma, quer em Jerusalém.
Em 325...
o imperador Constantino convoca o Concílio de Niceia, onde reuniu os bispos cristão com o
objetivo de definirem as verdades doutrinais, e acabar com as divisões ideológicas.
Em 380...
o imperador Teodósio I promulga o Édito de Tessalónica tornando o cristianismo
a religião oficial do Império. Com exepção do imperador Julião, o Apóstata (361-363), todos
os imperadores professaram o cristianismo. Os antigos deuses pagãos são proscritos, é proibido o
culto, quer público, quer privado. Muitos dos templos pagãos são encerrados e outros são
O Império romano-cristão
Nos períodos de tranquilidade e tolerância, os cristãos desenvolviam uma intensa atividadeevangélica, conseguindo novos adeptos em todas as camadas da sociedade romana.
Em 321 o imperador Constantino publica o Édito de Milão em que:
· garantia inteira liberdade de culto aos seguidores de Cristo
· ordena que lhes sejam devolvidos aos cristãos os bens anteriormente confiscados.
· Coloca cristãos nos mais altos cargos do império,
· Concede aos cristãos generosas ofertas
· Concede isenções fiscais aos cristãos,
· manda erguer templos cristãos imponentes, quer em Roma, quer em Jerusalém.
Em 325...
o imperador Constantino convoca o Concílio de Niceia, onde reuniu os bispos cristão com o
objetivo de definirem as verdades doutrinais, e acabar com as divisões ideológicas.
Em 380...
o imperador Teodósio I promulga o Édito de Tessalónica tornando o cristianismo
a religião oficial do Império. Com exepção do imperador Julião, o Apóstata (361-363), todos
os imperadores professaram o cristianismo. Os antigos deuses pagãos são proscritos, é proibido o
culto, quer público, quer privado. Muitos dos templos pagãos são encerrados e outros são
convertidos em igrejas.
O cristianismo era agora símbolo da unidade do império romano. De facto, o monoteísmo
adaptava-se perfeitamente à instituição imperial: um só deus e um só imperador concentram em si
toda a autoridade. Apesar de o imperador já não ser considerado um deus vivo, o cristianismo
conferia-lhe um enorme poder pois passava a ser o mandatário que Deus que o escolhera
para governar a Terra, em Seu nome.
O cristianismo era agora símbolo da unidade do império romano. De facto, o monoteísmo
adaptava-se perfeitamente à instituição imperial: um só deus e um só imperador concentram em si
toda a autoridade. Apesar de o imperador já não ser considerado um deus vivo, o cristianismo
conferia-lhe um enorme poder pois passava a ser o mandatário que Deus que o escolhera
para governar a Terra, em Seu nome.
Decalcada
da do império, a organização eclesiástica toma por base a diocese que
corresponde à
cidade -, dirigida por um bispo. As dioceses agrupam-se em províncias, sob a coordenação de um
metropolita, isto é, do bispo da cidade capital de província.
cidade -, dirigida por um bispo. As dioceses agrupam-se em províncias, sob a coordenação de um
metropolita, isto é, do bispo da cidade capital de província.